A escolha do presidente para o Consórcio Regional de Saúde da 8ª Região, criado entre o Governo da Bahia e os prefeitos da 8ª região, com a atribuição de gerenciar a Policlínica Regional de Eunápolis, aconteceu na quarta-feira (02/12/2020) em reunião virtual.
O evento contou com a participação dos prefeitos que integram o consórcio, onde Agnelo Santos (PSD) de Cabrália e Juarez da Silva Oliveira (Peba-PP) de Itapebi, foram eleitos respectivamente presidente e vice.
A manobra política para eleger Agnelo Santos como Presidente do Consorcio, foi arquitetada pelo ex-prefeito, Robério Oliveira e sua esposa Claudia Oliveira, sem a presença dos novos prefeitos que assumiram seus mandatos em 1º de janeiro de 2021.
A ex-prefeita Claudia Oliveira teria um mandato de Presidente do Consórcio Regional de Saúde da 8ª Região até em março de 2021, por questões políticas Robério ter perdido a eleição e o candidato de Claudia não ter sido eleito em Porto Seguro, ela antecipou a eleição antes mesmo da chegada dos novos prefeitos.
A policlínica de Eunápolis será mantida com recursos dos municípios e do estado. Um percentual de 60% dos gastos será repassado pelos oitos municípios da 8ª região e 40% do estado da Bahia. Pela lógica, o município com maior população vai pagar mais, no caso, Eunápolis e Porto Seguro são quem mais vão contribuir para manter a policlínica.
Pala lógica, os municípios com maior população e maior contribuição, tem votos triplos na eleição, por tanto, a direção de gestão da policlínica ficaria entre Eunápolis e Porto Seguro. Outra situação que acirrou ainda mais a discussão sobre a Gestão da Policlínica foi pelo fato de realizar uma eleição conduzida por dois ex-prefeitos e a menos de trinta dias da posse dos novos prefeitos.
Ainda pesa sobre a decisão da escolha do novo presidente do Consórcio Regional de Saúde da 8ª Região Agnelo Santos, um processo em que ele, seu cunhado Robério Oliveira e sua Irmã Claudia Oliveira, estão envolvidos com graves acusações pela Policia Federal e denunciados pelo Ministério Público Federal com pedido de condenação dos acusados por ações ilícitas em licitações em 60 contratos no valor de R$ 140 milhões.
Para piorar a situação, o Tribunal de Contas dos Municípios rejeitou as contas da Prefeitura de Santa Cruz Cabrália, do prefeito Agnelo Silva Santos Júnior, relativas ao exercício de 2019. O gestor, além de extrapolar o limite máximo para despesa total com pessoal – em descumprimento ao previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal -, não encaminhou para análise do TCM quatro processos licitatórios, que envolvem um total de R$3.481.141,67. Também foi apurada a ocorrência de gastos abusivos com festividades, que chegaram a R$4.493.500,00.
Para Eunápolis os resultados de aderi a policlínica, por exemplo, não são satisfatórios. Em conversas com outros prefeitos que não aderiram ou aderiram saíram do consorcio, informaram que os resultados levaram muitos prefeitos suspenderam o repasse mensal que uma cidade do porte de Eunápolis a contribuição pode chega até de R$ 400 mil. Em Feira de Santana o consórcio reúne 28 prefeituras e apenas 7 estão pagando”, diz o prefeito de Conquista.
Este projeto das policlínicas seria muito bom pra municípios que não tem policlínica, o que não é o caso de Eunápolis. A secretaria de Saúde de Eunápolis tem necessidade apenas de um, ou dois exames, os demais já são feitos pelo município, portando, deixa de ser vantajoso para o município.
Analistas sobre o assunto têm deixado claro que a direção da Policlínica de Eunápolis virou caso de família, saiu Claudia Oliveira e entra seu irmão, Ângelo Santos, prefeito de uma cidade pequena, com menor polução se comparada a cidade de Eunápolis.
Por: Girobahia
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