De acordo com o Censo Agropecuário de 2017, o Brasil possui mais de 93 mil estabelecimentos produtores de cacau, concentrados na Bahia e no Pará. Soane defende a criação de novas políticas voltadas ao setor para incentivar pequenos negócios a atuarem no mercado externo.
“Precisamos dar estímulo às atividades relacionadas a indústria do cacau nas regiões do sul e baixo sul da Bahia, por meio de transferência de tecnologia e parceria com o setor privado, e com isso, facilitar o acesso de empresas e produtores do setor aos principais mercados”, afirma Soane.
Verticalização da cadeia
O sul da Bahia tem séculos de história com o cultivo de cacau. O fruto que já fez dias de glória e derrocada agora vive uma fase nova. Não por acaso, Ilhéus, ficou mundialmente conhecida. Dos livros de Jorge Amado, virou centro econômico do cacau, commodity negociada em Bolsa.
“A região começou a verticalizar a produção e o mercado se tornou promissor. Nossa meta é agregar valor com a produção de chocolates, e com a organização da cadeia e o fomento aos produtores, o Brasil pode ter autonomia, exportar mais cacau e mais chocolate”, ressalta Soane.
Inovação
Soane Galvão considera que o uso de sistemas e ferramentas inovadoras vão garantir força na cultura do cacau e servirá para orientar as ações na promoção da inovação por meio da geração de tecnologias, produtos, processos e serviços em benefício da cacauicultura brasileira.
A candidata pessebista já ocupou a pasta do Desenvolvimento Econômico e Inovação do município de Ilhéus. Durante sua gestão, trabalhou para fazer nascer o ‘Produzir Mais Cacau’, implementou ainda o ‘Titula Brasil’ e acompanhou o importante Porto de Ilhéus obter recorde de movimentação.