Me chamo Rubiane Laviola. Eu e meus irmãos somos proprietários de um Conjunto de fazendas em Itabela, Ba. A São Jorge foi invadida em fevereiro do ano passado. Já no dia 15/02/23 conseguimos a liminar de reintegração de posse e o interdito proibitório das Fazendas Triunfo e conjunto São Jorge. Tratam-se de áreas contíguas.
Houve duas tentativas frustradas de reintegração.
Agora em abril a juíza de Itabela nos deu ganho de causa e sentenciou julgando o mérito. Manteve a liminar de reintegração e o interdito. Processo:
8000116-07.2023.8.05.0111
O MST nunca respeitou o interdito. Destruiu nossas cercas, arrendou a área de interdito (conseguimos tirar o arrendatário, que havia colocado centenas de reses na fazenda), furtou nossos transformadores, tem colocado fogo nas pastagens e nas reservas. Fizemos denúncia junto ao INEMA. A polícia periciou esses danos em dezembro passado, mas ainda não temos os laudos, apenas sua identificacao: laudo n. 2023 24 PC 0031 21-01. Até o momento, nada aconteceu.
Domingo passado, 28 de abril, os integrantes do MST cercaram o meu carro e o da minha irmã. Eu, ela e outros 3 irmãos fomos mantidos refens por 40 minutos, até a polícia aparecer. Arranharam meu carro, furaram um dos pneus, entortaram a placa traseira e ainda jogaram um pó branco no pára-choque traseiro.
Hoje, quando meus irmãos Rômulo e Luciano faziam um trabalho na fazenda registrada sob o número 219 no cartório de imóveis de Itabela, abarcada pelo interdito, foram novamente cercados por vários integrantes do MST. O tratorista foi agredido com uma paulada nas costas. Meus irmãos foram ameaçados com facões e pedaços de pau. O trator depredado.
Acionamos a polícia, que acompanhou o oficial de justiça ao local. O oficial voltou a intimar todos que estavam ali da decisão da justiça.
No entanto, eles se recusaram a sair.
Conseguimos tirar o trator do local, mas a grade ficou. O secretário de obras de Itabela foi ao local para retirar a grade, mas foi atacado pelos integrantes do movimento. A polícia demorou a reagir. O secretário se retirou e me enviou uma mensagem informando que não tinha condições de segurança para nos ajudar a remover a grade.
Neste momento, acabamos de consertar a mangueira da grade e vamos voltar com o trator para retirar a grade.
A polícia já nos informou que assim que retirarmos a grade, eles deixarão o local, sem efetuar nenhuma prisão, sem fazer absolutamente nada.
Estamos desamparados. Com medo de perdermos não apenas a fazenda, mas também a vida.
Precisamos de ajuda