O Brasil inteiro está de luto pelo recente incêndio ocorrido no Museu Nacional, no Rio de Janeiro, que vitimou a nossa cultura e a nossa história, com a destruição do maior acervo do país; uma tragédia que poderia ter sido evitada se fosse adotados os devidos cuidados.
Ocorre que, segundo noticiado pela mídia, o Arquivo Público do Estado da Bahia, que reúne importantes documentos da nossa história, corre sérios riscos de ser atingido por tragédia semelhante, o que viria a apagar grande parte dos registros do nosso passado, inclusive referentes ao período colonial.
Instalado em um sobrado antigo, relatam os órgãos de imprensa, o Arquivo Público ainda não completou cinco anos e já fechou por meses, devido ao perigo de ocorrência de curtos-circuitos. Existem paredes escoradas e, por conta da violenta umidade, muitos volumes já estão petrificados ou esfarelados. O próprio espaço onde se encontra, não sendo de pedra ou concreto e tendo grande quantidade de madeira, aumenta a vulnerabilidade a incêndios.
Preocupado com esta situação, o deputado Jânio Natal encaminhou indicação ao governador Rui Costa e à Secretária de Cultura do Estado, Arany Santana, pedindo que sejam adotadas, com urgência, providências para a preservação do Arquivo Público.
O deputado lembra o provérbio popular, segundo o qual “prevenir é melhor do que remediar”, enfatizando que em muitos casos, a exemplo do que ocorreu no Museu Nacional, simplesmente torna-se impossível remediar. “Não há como repor as peças destruídas e o arrependimento é tudo que fica, pelo enorme prejuízo causado ao patrimônio cultural do país”, enfatiza.
Divulgação/AgênciaALBA
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