1.369 municípios no Brasil segundo dados do IBGE, até 2017 não haviam definido uma política nem estruturado um plano de saneamento básico, o que corresponde a quase 25% do total dos municípios do país. Itabela faz parte dessa porcentagem e precisa urgentemente atender essa necessidade básica necessária para a população. Obrigação essa que todos os gestores que passaram pelo Executivo local, não se preocuparam em realizar.
A atual gestão liderada pelo prefeito Luciano Francisqueto procurando atender as exigências dos Ministério da Saúde, Sistema Único de Saúde (SUS) e Fundação Nacional de Saúde (Funasa), colocou sua equipe a disposição para a elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico. Após realizarem debates preliminares com participantes estratégicos, a Prefeitura Municipal programou a realização da Audiência Pública para o dia 18 de janeiro, mas, o povo não atendeu ao convite do Executivo e não compareceu. Sem a presença do povo, a Comissão de elaboração do Plano foi obrigada a remarcar para o dia 25 de janeiro a mesma Audiência.
Nesta sexta-feira (25) só foi possível realizar a Audiência e atender à exigência do Governo Federal, porque os funcionários e cargos de confiança de Francisqueto lotaram as dependências da Câmara de Vereadores, atingindo assim o número mínimo de participantes. O Plano Municipal de Saneamento Básico tem validade de 20 anos e é o primeiro passo para que o município ganhe o direito de receber verbas federais, para executar obras na área do saneamento nos bairros e distritos, criar usinas de reciclagem de lixos e outras ações.
O que chamou a atenção nessa fase inicial do processo de criação do Plano Municipal de Saneamento Básico, foi a falta de habilidade do governo municipal em não conseguir mobilizar a população dos bairros mais carentes, que mais sofrem com a falta de saneamento básico. Os líderes da atual gestão poderiam realizar plenárias em cada bairro, ouvir os moradores locais, saber deles suas necessidades na área de saneamento, eleger representantes de cada bairro para que estivessem presentes a Audiência Pública.
Da forma que fizeram a mobilização sem ouvir pessoalmente os moradores de cada bairro, os líderes do Prefeito Francisqueto só deixaram claro mais uma vez que, não querem tornar a gestão atual, uma gestão popular que tem contato direto com quem mais necessita da atenção e do carinho do prefeito. Por essas e por outras é que a população continua dizendo “NÃO” ao Prefeito local, toda vez que ele convida a população.
Por: Redação Girobahia
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