pré-temporada reduzida dominou os debates neste início de ano e, por isso, o Espião Estatístico reuniu dados dos 20 clubes que vão disputar a Série A para comparar as estratégias usadas por eles, seja na busca pelo título da Libertadores, que chega à fase de grupos nesta semana, seja para lutar pelas demais competições que estão no apertado calendário de cada um.
Consideradas as partidas disputadas até o fim de semana passado, os times jogaram de sete (Paraná) a 14 vezes (Ceará), o que ressalta a exigência por diferentes estratégias, mas entre os clubes que estão na fase de grupos da Libertadores, a variação é menor, de oito jogos (Cruzeiro) a dez jogos (Grêmio e Vasco). A diferença no número de jogos nos levou a basear a comparação em um Índice de Rotatividade: a quantidade de jogadores que entraram dividida pelo total de jogos disputados.
Apesar de contar com um elenco farto e de alta qualidade, em seus primeiros jogos à frente do Palmeiras, o técnico Roger Machado aproveitou cada minuto de jogo para entrosar uma equipe base: nove jogadores atuaram mais de 75% do total de tempo que o time esteve em competição. O recordista foi o zagueiro Thiago Martins, que esteve em campo em todos os segundos da equipe.
Devido aos problemas vividos na temporada passada, com eliminações dolorosas, o Palmeiras foi uma das equipes que menos jogos fizeram em 2017. Foram 66 partidas no ano passado, e dos clubes que seguem neste ano na Série A, só Vasco (57) e São Paulo (62) atuaram menos. Com menor desgaste, a equipe pode ser repetida agora, no início de 2018.
Curiosamente, apesar de viver uma realidade bem diferente da palmeirense, o Corinthians adotou uma estratégia bem parecida. Usou apenas um jogador a mais que o Palmeiras e teve seis jogadores com presença constante no time, e Juninho Capixaba (74,3%) e Jadson (72%) chegaram bem próximo da linha de corte dos “Homens de Ferro”.
Fazendo um revezamento pequeno na equipe, Palmeiras, Corinthians e Cruzeiro têm 11 jogadores que jogaram mais de 50% do tempo total da equipe, enquanto o Santos tem dez.
Comparados a Vasco, Grêmio e Flamengo, a estratégia mostra-se muito diferente. Este trio tem respectivamente sete, dois e seis atletas que atuaram mais de 50% do tempo. A imensa maioria, 26 no Vasco, 38 no Grêmio e 31 no Flamengo, atuaram menos da metade do tempo em que a equipe esteve em campo, rodízio que explica o alto Índice de Rotatividade nessas equipes.
Entre os clubes que não estão na fase de grupos da Libertadores, Botafogo e Fluminense foram exceções. O Botafogo teve oito jogadores com mais de 75% do tempo em campo, e o Fluminense, sete.
Sem tirar da cabeça que o primeiro objetivo é se manter na Série A do Brasileirão, para disputar estadual, Copa do Brasil, Copa do Nordeste, e até mesmo seletivas da Libertadores, caso da Chapecoense, o rodízio foi a opção da maioria.
O São Paulo, que ainda está em busca de uma formação ideal também está entre as equipes que mais atletas utilizaram, assim como o Atlético-MG, que até de treinador já mudou.
Fonte:globo.com
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