O diretor da empresa GWG, o empresário Adelson Cirilo foi entrevistado por nossa reportagem e abordou alguns temas que há muito gostaria de expor para a sociedade. O tema principal foi a propagação de carros com placa cinza que continuam transportando ilegalmente os passageiros que comumente estariam utilizando o serviço de transporte coletivo, porém a ineficácia do município neste quesito tem causado prejuízos incalculáveis para a empresa que possui a concessão do transporte urbano.
Adelson afirma que está sendo necessário desativar algumas linhas de ônibus que estão sendo altamente prejudicadas por estes profissionais. O empresário tem ciência da lei federal que obriga que o coletivo transporte o percentual de 11% de passageiros especiais, tais como: Gestantes, Idosos, Deficientes e uma determinada classe de servidores públicos. Porém, com a demanda altíssima de idosos e deficientes que necessitam do serviço, o Ministério Publico recomendou que a empresa de ônibus liberasse a catraca, ou seja, que os passageiros que possuem necessidades especiais possam tomar assento nas demais poltronas do ônibus coletivo, com isto, além da superlotação do ônibus em grande maioria por uso destas pessoas, a empresa tem tido prejuízo com o número de passageiros, que segundo o diretor da empresa, ultrapassa muito o percentual de 11%.
Adelson chegou a relatar com dados numéricos que de 105 mil pessoas transportadas, 63 mil são passageiros que possuem a gratuidade, segundo a lei federal, mas que isto está promovendo um desequilíbrio econômico na empresa.
“Não há nenhuma fiscalização para estes motoristas de aplicativo, muitas vezes usam um veículo utilizando o nome da pessoa que de fato está cadastrada, como uma troca de favores, que segurança estes motoristas pode oferecer à população? O nosso prejuízo financeiro chega até quase 3 milhões de reais, não há empresa que aguente, seria justo que os motoristas de aplicativo também transportassem pessoas como a mesma prerrogativa da gratuidade, aí sim, seria uma briga de igual para igual?”. Finaliza Adelson.
Por: Alinne Werneck Redação / Girobahia
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