Em tempos de eleição, definir o certo e o errado é mais do que uma questão de escolha política; é uma questão de princípios morais e éticos. Em Coaraci, a disputa pelo cargo de prefeito coloca em evidência essa reflexão. De um lado, temos um candidato nascido e criado na cidade, com raízes na comunidade e um histórico conhecido. Do outro, um forasteiro desconhecido sem nenhum vínculo com os cidadãos coaracienses, com uma ficha carregada de acusações que vão desde agressão a mulheres, estelionato e a emissão de cheques sem fundo. Como pode uma pessoa com esse histórico estar sequer habilitada a concorrer à liderança de uma cidade?
Essa escolha vai além de propostas eleitorais. Trata-se de moralidade, respeito pela lei e pela dignidade humana. Um candidato com um passado marcado pela violência contra mulheres e crimes de desonestidade demonstra uma falha ética profunda que deveria, por si só, desqualificá-lo para ocupar qualquer cargo público, muito menos o de prefeito.
Optar por alguém com esse histórico seria um retrocesso moral e social para Coaraci. É um sinal alarmante de que o que é certo e o que é errado está sendo relativizado, colocando interesses pessoais acima do bem comum. A liderança de uma cidade exige não apenas competência técnica, mas integridade, caráter e o compromisso de proteger os mais vulneráveis. Eleger alguém com um histórico de abusos e fraudes é abrir mão desses valores fundamentais, jogando a cidade em uma crise de confiança e princípios.
A sociedade de Coaraci deve se perguntar: que tipo de futuro queremos construir? O certo e o errado não podem ser ignorados quando se trata de escolher quem terá nas mãos o destino de uma comunidade inteira.