O recente incidente de violência política em Coaraci, onde os irmãos Anderson e André Gualberto, funcionários da gestão municipal, agrediram um eleitor da oposição, levanta sérias questões sobre a liderança do Prefeito Jadson Albano. Este episódio não é apenas uma demonstração de intolerância, mas também um reflexo do ambiente que a administração atual parece ter fomentado—um ambiente onde o conflito físico é empregado como ferramenta de repressão política.
Jadson Albano, como líder do município, não pode se eximir da responsabilidade por essa cultura de violência que parece permear sua gestão. Quando seus próprios funcionários recorrem à agressão contra opositores, isso sugere, no mínimo, uma falta de controle e, no pior cenário, uma conivência com práticas antidemocráticas. Se a administração de Jadson Albano não tomar uma posição firme e imediata contra esses atos, sua reputação e, por extensão, a legitimidade de seu governo estarão irremediavelmente manchadas.
A violência política é um sintoma de um governo que falha em promover o respeito e o diálogo entre diferentes segmentos da sociedade. É inadmissível que em um estado democrático de direito, membros de uma administração municipal se sintam encorajados ou impunes ao cometerem tais atos. A falta de uma resposta contundente por parte do Prefeito Jadson Albano poderia ser interpretada como uma taciturna aceitação desse comportamento, comprometendo a confiança pública em sua liderança.
Além disso, este episódio coloca em evidência a fragilidade das instituições locais sob a gestão de Albano. Se o prefeito não agir com rigor, responsabilizando os envolvidos e garantindo que sua administração não tolere a violência política, ele estará enviando uma mensagem clara: a de que a força e a intimidação são ferramentas aceitáveis para manter o poder. Isso é inaceitável em qualquer democracia.
Portanto, é imperativo que o Prefeito Jadson Albano mostre liderança verdadeira em um momento tão crítico. Sua resposta a esse incidente será decisiva para determinar se Coaraci é governada por princípios democráticos ou se está à mercê de uma gestão que ignora a lei e a ética em favor da manutenção do poder a qualquer custo.